Agente morre agente vive
Morre devagarinho quem não arrisca,
Quem não sonha, quem não ama, quem não viaja
Quem se esconde no medo de viver
E deixa passar a vida, sem existir
Quem não sente o vento, não voa,
Quem não mergulha norio, não nada.
Quem não se aventura, não descobre,
E permanece na sombra, escondido.
Mas quem se lança, quem se arrisca,
Quem sonha, quem ama, quem vive.
Morre devagarinho, sim, mas sóbrio,
Com a alma cheia de vida, de sentido.
E quando morrer, deixará registro
De um coração que viveu, que amou.