Soneto de amor a cães e gatos
Amor que late e mia, em doce canto,
companhia fiel que a vida em paz conforta,
olhar sincero em cada instante acorta,
com patas suaves, silente encanto.
Em cada abanar e leve andar, encanto,
ao seu olhar, a dor desfaz-se, é morta.
Com eles, solidão já não importa,
o amor se achega em rastro e manso manto.
Cão leal, que guarda e sempre acompanha,
gato sereno, de olhar que desdenha,
são versos vivos, alma que se sente.
São mais que amigos, são parte da gente;
amores puros, de afeto e verdade,
poesia viva de simplicidade.
OBSERVAÇÃO:
ESSE SONETO FOI FEITO A PEDIDO DE UM GRANDE AMIGO, Sr. Ary Victor