EPÍLOGO
EPÍLOGO
De tanto aos outros me doar
Noites perdidas, preocupações
Dias infindos a me derramar
Em suor, lágrimas e lições...
Fui me consumindo, sumindo
Esquivando-me das tentações
Da persecutória pobreza fugindo...
Restam hoje pequenas porções
Um pouco de mágoa, ressentimento
Por não ter me cuidado mais
Não do corpo, esse vira alimento
Dos vermes, dos abutres colossais...
Vai chegar a hora, o exato momento
Que de mim não lembrarão, jamais!