INFLUÊNCIA DO FADO
Onde pouso meus desejos nesse mundo,
co’a vexante veemência da verdade?
Onde, parvo, descobri felicidade,
no não ser que me veste do rés ao fundo?
Tu que jamais, por distração ou caridade,
nem na imaterialidade de um segundo
ou na agonia do sofrer mais profundo,
me olhaste com olhares de intimidade.
Foste pródiga na coleção de nãos,
que firmaram alvo no meu coração.
Tratado a esmo… imemorável estepe…
Se és por mim indiferença e veleidade,
com que torpe desculpa, meu sonho invades,
esfuziante, catita e serelepe?