CONFISSÃO

Não nego que ser poeta é o meu chão,

Nenhum instante da vida me disfarço,

Escrever é minha meta, meu clarão,

Com alma destemida, traço a traço.

Em versos puros, louvo ao Criador,

Sem medida, minha devoção se cria,

Minha musa dileta é meu amor,

E minh' terra querida - poesia.

Meus versos são como flores do campo,

Desabrochando em cada amanhecer,

Produzindo em minh' vida mais encanto.

Na escrita, reencontro o meu ser,

Pleno de emoções entoando um canto

De amor à natureza a florescer.

- Antonio Costta