PUDERA, O AMOR, BATER-M’ÀPORTA!
Pudera, o amor, outra vez, bater-m'à porta!
E com ele tua energia e teu jeito alegre…
E ir-se-me-ia, a tristeza que me persegue!
Ir-se-ia a dor que deixa minh'alma morta…
A luz do teu olhar a iluminar-me a vida…
Esta tristeza, do ser, a deixar-me de lado!
Suscitariam… Aqueles sonhos doirados…
Co'a força e o vigor indispensáveis à lida!
Somente a cicatriz, do que fora a ferida…
Ficou como marca indelével no meu ser…
Sabes… Pouco a pouco vou me reerguer…
Encontrarei o caminho mais apropriado…
Plantarei amor, colherei frutos dourados…
Quando estiver minh'alma… Enternecida!
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 22/10/2024.