O cérebro poliglota
Em sinapses de luz, neurônios dançam,
Tecendo sons de línguas diferentes,
Enquanto novos mundos se alcançam
Por caminhos neurais, firmes, potentes.
Na dança dos fonemas, se entrelaçam
Memórias e palavras, transcendentes,
E nas dobras do córtex se abraçam
Idiomas que fluem como correntes.
O cérebro se expande em sua glória,
Cada verbo aprendido, uma vitória,
Na plasticidade que não tem fim.
Entre verbos e nomes estrangeiros,
Neurotransmissores, mensageiros,
Constroem babel neural dentro de mim.