Guetos de desamor
Brasileiro, povo guerreiro que vive e morre
Dentro de uma bolha cheia de corrupção
Entranhada pelos séculos de sofreguidão
Todos, todas, eles, elas, apenas escorrem
Pelos guetos do desamor ao próximo
Em um país assombrado pela colonização
Sim, Casa Grande e Senzala são o mote
E à deriva, você segue como zumbi notório
Um azarão no jogo de azar do partidarismo
Até quando? pergunta o reflexivo
Até quando? questiona o progressista
Até quando? pergunta o catador de latinhas
A reforma do Ensino Médio foi reducionista
E deixou você aluno e aluna no meio da pista.