Guetos de desamor

Brasileiro, povo guerreiro que vive e morre

Dentro de uma bolha cheia de corrupção

Entranhada pelos séculos de sofreguidão

Todos, todas, eles, elas, apenas escorrem

Pelos guetos do desamor ao próximo

Em um país assombrado pela colonização

Sim, Casa Grande e Senzala são o mote

E à deriva, você segue como zumbi notório

Um azarão no jogo de azar do partidarismo

Até quando? pergunta o reflexivo

Até quando? questiona o progressista

Até quando? pergunta o catador de latinhas

A reforma do Ensino Médio foi reducionista

E deixou você aluno e aluna no meio da pista.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 19/10/2024
Reeditado em 21/10/2024
Código do texto: T8177519
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