Ao pôr do sol
Ao pôr do sol, no jardim desolado,
Onde a natureza chora sua dor,
A lua surge, pálida e cansada,
E o vento sussurra um lamento antigo.
As flores murchas, de cor pálida e fria,
O chão coberto de folhas secas,
O lago quieto, como um espelho rijo,
Reflete o céu, de um azul profundo.
Mas eu, em meio a essa melancolia,
Sinto uma paz, que não pode ser dita,
Um sentimento de tristeza serena,
Que me leva a contemplar a vida.
E assim, nesse crepúsculo de ouro,
Encontro a beleza, na dor e no silêncio.