dia do médico

o silêncio me olha e escuto

outros olhares outros silêncios

são vozes faces gritos feridos

dores do corpo ressoando na alma

dores da alma transbordando no corpo

e a realidade se afoga na doença

a morte devora a eternidade

esta joia que vive no coração

e é angústia cansaço desespero

onde havia paz encanto criança

mas ao curador em mim ferido se alia

o poeta que atravessa a insanidade e

dentro da noite mais profunda a aurora

se torna poema alívio e cura

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 18/10/2024
Código do texto: T8176257
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