ARDILOSA DESORDEM...
E se discute entre olhos
O que se ver ou não, tal,
E se sabe sim, pois, afinal,
O que se vê ou não, obvio...
E assim o que um olho vê
O outro não consegue ver,
Porque um se fecha e que
O outro, aberto, podes crer...
E ficam no vil tira-teima
De que se olhe, os dois,
Ou se fechem e não olhem,
E nesse tira-teima sutil,
Um vê e o outro não viu,
Que ardilosa desordem...