Tempo
Por entre as horas e dias eu passo
Vagando entre os ponteiros que disparam
O controle das mãos me escaparam
entrando o tempo em pleno descompasso
Repetidos atos, mero fracasso
Desejos e vontades, se extirparam
Os anseios não vividos, marcaram
O tempo atento, se converteu escasso
Do tempo necessito desprender
Por ele tenho me paralizado
Mas como posso outra chama ascender?
Há tanto tenho me penalizado
eu preciso mesmo é desaprender
a olhar para o tempo, martirizado