VANIDADE

Um mundo esvoaçante em ilusões...

E nada do que é passageiro

Pode ser capaz de preencher os corações

Como quem vive sob um espesso nevoeiro.

 

Nem Salomão com tamanha opulência

Soube encontrar a felicidade

Em meio a uma vida futil e em evanescência

Onde todo prazer é vão, sem finalidade.

 

Glamoures ou ostentações que nada dizem

E brilhos fugazes que mascaram e maldizem

O verdadeiro vazio da alma e suas trevas.

 

Mesmo com tanta fama e riqueza,

Ainda pode imperar a incerteza

Na futilidade, na solidão, nos desafetos e suas sequelas.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 14/10/2024
Reeditado em 14/10/2024
Código do texto: T8173121
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