VANIDADE
Um mundo esvoaçante em ilusões...
E nada do que é passageiro
Pode ser capaz de preencher os corações
Como quem vive sob um espesso nevoeiro.
Nem Salomão com tamanha opulência
Soube encontrar a felicidade
Em meio a uma vida futil e em evanescência
Onde todo prazer é vão, sem finalidade.
Glamoures ou ostentações que nada dizem
E brilhos fugazes que mascaram e maldizem
O verdadeiro vazio da alma e suas trevas.
Mesmo com tanta fama e riqueza,
Ainda pode imperar a incerteza
Na futilidade, na solidão, nos desafetos e suas sequelas.