SONETO VOZES DA NATUREZA
Os cantos do mar são galanteios, flertes, feitos à natureza.
Os rochedos imponentes, cúmplices, Mestres de Cerimônia,
Fazem majestosos a corte, e mostra o quão, são vigorosos!
E..., as ondas nas praias rascunham seus poemas na areia!
E os ventos assobiam airosamente as, suas belas sinfonias...
Os pássaros, nos ramos, gorjeiam, e, formam seus coretos!
As chuvas tamborilam, sobre, os telhados, os seus enredos...
As vozes dos rios, correm para o mar, metáforas e destinos.
Ecos, grito das árvores que, caem pela ação do motosserra.
Às folhas nas copas das árvores, confortam umas as outras,
E os galhos parecem braços aflitos acenando à consciência.
Trovoadas, vozes da natureza, gargalhadas, pelas escolhas...
E..., o universo sangra, ante, os escárnios, reflexos na alma!
E, o homem que, compõe belas canções, destrói, essa rima!
Albérico Silva