O ciclo do amor
O amor, quando chega de repente,
Traz a semente fértil da paixão,
Como fosse uma flor, inda botão,
No imenso jardim que há na gente.
E cresce, e ocupa o coração,
E invade a alma e a mente…
E exala o perfume, e se sente
Uma flor já adulta, não botão.
E atrai um montão de beija-flores,
Que exibem, pra ela, as suas cores
No balé marcial da sedução.
E finalmente escolhe um pretendente,
E o imenso jardim que há na gente
Volta a ter uma flor inda botão.