Infinito de mim
Em noite silente e enluarada
Fico absorta em meus pensamentos
Debruço-me soturna sobre a janela
E as estrelas fúnebres trazem-me alento
Por ali permaneço, perco noção do tempo
Invadida por uma paz inexplicável
Isso traz-me profundo contentamento
Transcende a alma, sou ser mutável!
Em sintonia perfeita com o universo
Dou conta de ser e aceitar o efêmero
Estourando as comportas do meu in-verso
Pois quando deslumbro meu céu primeiro
É que transmuto ao mundo re-verso
Em versos que escrevo com dedos ligeiros