SONETO DA DESPEDIDA

Na sombra do adeus, o peito se desfaz,

Em pranto, o eco do silêncio invade,

A vida, em curva, perde a claridade,

E o tempo, implacável, não volta atrás.

Um riso, hoje, é lembrança que me faz

Sentir o peso dessa eternidade,

Na ausência, resta a dor da imensidade,

Saudade, o nome que a ferida traz.

Quem parte, leva um pedaço de nós,

Deixa um vazio que o vento não cala,

Resta um eco suave da amiga voz.

O coração, na saudade, se embala,

E cada lembrança é um sopro atroz,

A vida é breve, e o adeus... se instala.

Messias, 10.10.2024

Mano Messias
Enviado por Mano Messias em 10/10/2024
Código do texto: T8170605
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