JÚLIA, A ROSA QUE FLORESCEU
Júlia, espinho em tempos de desatino,
Na escola, o terror e o mau exemplo,
Mas, como flor, em doce destino,
Transformaste-te, em paz, com o tempo.
Teus mestres, antes temidos, agora,
Te veem símbolo de amor e bondade,
Dos livros, a indiferença se evapora,
Buscas saber com nova intensidade.
Parabéns, ó Júlia, por tua jornada,
Teu brilho é orgulho que se expande,
De espinho a rosa, a vida é celebrada.
O que era dor, agora é um grande estande,
Teu renascimento, a mais bela alvorada,
Em cada passo, um futuro que se expande.