Universo no Peito

Amor que chega assim, sem ter aviso,

Invade o peito e toma o coração,

É brisa leve em pleno turbilhão,

E faz do caos um porto tão preciso.

Nos olhos brilha um lume indeciso,

Um riso escapa em pura distração,

E, sem querer, nas mãos a sensação

De que o tempo parou, num paraíso.

O amor transforma o simples no profundo,

É chama ardente em noites tão serenas,

É mar imenso, eterno e sem medida.

No peito, um universo, em cada segundo,

Onde o sentir ultrapassa as pequenas

Dores, tornando-as parte dessa vida.

(Helena Bernardes,soneto para o amor, outubro 2024)

Vovó Onça Contadora de Histórias
Enviado por Vovó Onça Contadora de Histórias em 09/10/2024
Código do texto: T8169557
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