A velha esperança

No limiar de escolhas tão incertas,

A mente pesa o rumo a se traçar,

Caminhos que, embora sejam retos,

Desviam sonhos no ato de optar.

Há dores que o tempo tenta acalmar,

E ciclos findos que pedem renovo,

Mas o medo insiste em nos aprisionar,

Na segurança de um velho povo.

Aceitar o vento que a vida traz,

Requer coragem de um coração fiel,

Que vê na mudança sua própria paz.

Assim se segue ao desatar do véu,

Pois o novo, mesmo que não tenaz,

Leva-nos sempre à promessa do céu.

Jhonnathan Pereira
Enviado por Jhonnathan Pereira em 09/10/2024
Código do texto: T8169507
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