A velha esperança
No limiar de escolhas tão incertas,
A mente pesa o rumo a se traçar,
Caminhos que, embora sejam retos,
Desviam sonhos no ato de optar.
Há dores que o tempo tenta acalmar,
E ciclos findos que pedem renovo,
Mas o medo insiste em nos aprisionar,
Na segurança de um velho povo.
Aceitar o vento que a vida traz,
Requer coragem de um coração fiel,
Que vê na mudança sua própria paz.
Assim se segue ao desatar do véu,
Pois o novo, mesmo que não tenaz,
Leva-nos sempre à promessa do céu.