ÉTER E EU
Pelo Cosmo neste Éter mensurado
Sigo caquético, sigo envergonhado
De um mundo tão antigo e despreparado
Condenado ao despreparo amargurado
É que as ciências confundem as ingerências
Dos sonhos em cálculos que nos metrifica
Então humano neste milênio, que de calculo inicia
Tão distante ainda, dás possibilidades incutidas
Onde vejo ás madrugadas pelos olhos de artista
Sem cálculos ou qualquer coisa, que nos metrifique
Permanecendo eu estático como mediano humano
Assim de pijamas, sem ter o que fazer, proclamo
Mesmo do viver de rebeldia e dela permanecer
Enquanto poesia poder crer, nas verdades do amanhecer