ÉTER E EU

Pelo Cosmo neste Éter mensurado

Sigo caquético, sigo envergonhado

De um mundo tão antigo e despreparado

Condenado ao despreparo amargurado

É que as ciências confundem as ingerências

Dos sonhos em cálculos que nos metrifica

Então humano neste milênio, que de calculo inicia

Tão distante ainda, dás possibilidades incutidas

Onde vejo ás madrugadas pelos olhos de artista

Sem cálculos ou qualquer coisa, que nos metrifique

Permanecendo eu estático como mediano humano

Assim de pijamas, sem ter o que fazer, proclamo

Mesmo do viver de rebeldia e dela permanecer

Enquanto poesia poder crer, nas verdades do amanhecer

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 06/10/2024
Código do texto: T8167297
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.