Morrer de amor

Se o vento sussurra as mentiras caladas,

Tenho as lágrimas da chuva noturna

Que vem lavar o couro das faces!...

Porém sei que o canto da vil falada

É mais doce no beijo e sua conduta diurna

É mais santa do que parece, e s’esquece!...

Fica uma vaga memória de um dia chorar

As grandes musas e as belas fadas!...

Não se sabe dos espaços e tempos! A corar

Fica aquela sereia sorridente... Fadada...

Fadada a ser apenas a eterna fantasia!

Se a realidade dói mais do que viver,

Escreva o caminho do amor! Que faria

Um poeta nesse mundo? Talvez de amor morrer!...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 04/10/2024
Código do texto: T8166454
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