De que somos II

E que nosso sortilégio,

Desde o mais sério,

De um amor notado,

Como o amor todo.

De que somos e alado,

De um corpo sedimentado,

E ser que crescemos,

De um apassivado ermos.

De que somos feitos,

Sem nossos preceitos,

De amores e dores.

De que como mores,

Assim se surges,

Com ao dor que urges.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 04/10/2024
Reeditado em 04/10/2024
Código do texto: T8166207
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