É penoso exprimir que tudo terminou, enfim...

Dos beijos na boca, úmidos, apenas saudades

Dos suspiros de amor no peito teu, inverdades

Que tua boca calou na minha boca de carmim.

 

Das tardes de verão, suspiros e gemidos_ paixão!

Mas amor não havia_ trapo de renda rasgada

De juras de eternidades de ti, nunca tive nada

Enquanto em mim sangrava, louco, o coração.

 

Cansaram-se as horas mendigando tua atenção

Buscando no teu olhar uma nesga de querença

Abraçando espaços vazios... estendendo-te a mão.

 

Dizer que não mais o amo?_ jamais direi. Dor e pranto.

Sempre o amarei com todo ardor da minha crença

Mas sigo só, livre dos teus vazios _ desencanto!