AMOR EM CALMARIA...

 

 

Sob silenciosas aragens aguardo tua chegada.

Aquieto no colo morno minhas cansadas mãos,

que anseiam por passear em sua face marcada

pelas agruras dos dias, pela poeira dos chãos...

 

Antevejo em paz o instante de beijar-te a boca

De afagar-lhe os cabelos desgrenhados e finos

É apenas uma canção... não a ânsia louca,

que nos atormentava quando ainda éramos meninos.

 

Não, hoje nosso amor é calmaria e permanência...

É roseira sem flor aguardando a primavera

para voltar à florir _ a grandeza da paciência!

 

Pois já não é a paixão que arrebata e alucina

Antes é o versejar do amor cálido e sublime

que enaltece meus dias e Minh 'alma ainda menina.