ANJO DA GUARDA

Autor: Valdir Loureiro.

Foi a tristeza que ontem me invadiu;

Hoje é a insônia que me invade.

Antes não foi por amor que sumiu,

Nem agora é porque eu sinta saudade.

A alegria achou com que me sorriu;

A insônia prendeu-me atrás da grade.

Uma fechou-me a porta, mas abriu;

Outra quer que, no pesadelo, eu nade.

Quando eu adormecer, quero sonhar

Com o meu Anjo da Guarda em meu vagar,

A guiar-me para um destino certo;

E amanhã, despertar de volta ao leito.

Anjo Meu, não se vá quando eu me deito:

Venha ser meu vigia mais de perto!

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Poema "soneteano" acima em versos ritmados do tipo Decassílabos, formato do soneto italiano, rimas ABAB ABAB e CCD EED.

VALDIR LOUREIRO
Enviado por VALDIR LOUREIRO em 01/10/2024
Reeditado em 01/10/2024
Código do texto: T8163745
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