ANJO DA GUARDA
Autor: Valdir Loureiro.
Foi a tristeza que ontem me invadiu;
Hoje é a insônia que me invade.
Antes não foi por amor que sumiu,
Nem agora é porque eu sinta saudade.
A alegria achou com que me sorriu;
A insônia prendeu-me atrás da grade.
Uma fechou-me a porta, mas abriu;
Outra quer que, no pesadelo, eu nade.
Quando eu adormecer, quero sonhar
Com o meu Anjo da Guarda em meu vagar,
A guiar-me para um destino certo;
E amanhã, despertar de volta ao leito.
Anjo Meu, não se vá quando eu me deito:
Venha ser meu vigia mais de perto!
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Poema "soneteano" acima em versos ritmados do tipo Decassílabos, formato do soneto italiano, rimas ABAB ABAB e CCD EED.