BÁLSAMO DA PRIMAVERA - Reedição

O límpido canto da noite vazia

Calou ares da chuva que sonhava

Respingar vozes de brancas nuvens

No recital das gotas tristonhas.

Como por encanto, longe das dores,

Pude ouvir o refrão do vento no jardim

Ninando flores preenchidas em mim

Nas cores das promessas sem pesares.

É tempo do bálsamo da primavera

Curando feridas, trazendo alegrias

Para o centro da paisagem do céu,

Deixando-se chover em brancas rosas

Aquareladas de amor ao som

Das pétalas da minha eterna poesia!