Não concebo mais a vida sem ti

Nem mesmo um único momento

Meu rito de riso solto pressente

Nosso amor consagrado no tempo.

 

Professo em teu prazer meus versos

À noite, solitária, entoo teu nome

Arde-me o corpo em desejo confesso

Quando a saudade fere, consome...

 

Pois já não há volta, és estrada...

Levo-te em reza, procissão e cortejo

Fé cega... ajoelho ante ti, exaltada!

 

E comungo da tua essência, o pão

Amo-te e nada profano, toco-te e beijo

A boca, santifico_ num gozo, oração!