NÓS DA VIDA
“Mergulhei neste mar, nu perdi-me nestas águas
De seqüelas contidas camuflando as mágoas
Onde moram lembranças de laço e nós...”
(Demétrio Sena)
Renovar é preciso e seguir sempre em frente
Apesar da intempérie que chega à vida
Sinuosa estrada a ser percorrida
Que um desânimo na alma se sente...
Mesmo assim um mergulho e benevolente
Pois, então, já se enfrenta toda mágoa e lida
E quem sabe assim a esperança contida
Não renasça da cinza que ainda está quente?!
É preciso desfazer o laço que ata
Necessário enfrentar o oceano e a mata
Onde esconde os segredos de anos após...
Mergulhando as seqüelas podem vir à tona
Esse expurgo é bom – pois assim se abandona
Livrando e desatando todos ruins nós...