Sonetos/ Silêncio

Sonetos / Silêncio

Conheço um silêncio, silêncio e tanto

Que fiz um pacto de convivência

Plantei, reguei e adubei a paciência

Por tratar-se de romântico e delicado campo

Porque será que as vezes nem gera pranto

E o que era encanto já não mais seduz

Já sendo similar ao próprio peso da cruz

E este silêncio pesa tanto e tanto

Que livre-nos Deus de ofuscar a Luz

Que clareia a Sabedoria, enquanto

O Amor Semeie sementes de benevolência

E neste silencioso campo

Germine cresça e produza diligência

Que transforme o “S” ilêncio em “S”anto!

( Interação com a Nobre poetisa INÊS CAROLINA RILHO - GRAVATÁ Pe)

Joaquim Veríssimo Ferreira Filho
Enviado por Joaquim Veríssimo Ferreira Filho em 26/09/2024
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