Alma distraída
Minha alma anda distraída, esquecida de me mim
Camuflando minha vitalidade ainda, espelhada
Neste prateado cabelos, em olhos embaçados
Querendo dividir felicidade despreocupado
Trás das lembranças fiéis, á paixão estruturada
Onde o abdicar dá distração é, á alma condenar
Á uma falsidade, pelo prazer certo que terei
Acaso permita ás sombras, eu e você neste deleitar
Ainda que esquecida de mim e distraída alma
Sofra por abdicar dás aventuras, deste imaginar
Estarei em paz, sofrendo por amor sem me incomodar
Por seres tu, capaz deste meu despertar
Pois trás a juventude madura, no amar
Tão raro, quanto diamante do meu altar