*Soneto de Amparo e Esperança*
*Soneto de Amparo e Esperança*
Nas sombras de uma dor que desatina,
Em pranto, mãe, te vejo a padecer,
Mas saiba que o tempo há de tecer
Um fio de paz que o coração destina.
Os passos do que amas são errantes,
Por mares que, sozinho, irá cruzar;
Contudo, mesmo ao longe, irá voltar,
E em seus braços trarás tempos distantes.
Pois mesmo o vento forte há de cessar,
E as ondas que te afligem vão partir;
A fé te sustentará nesse lutar.
Que o amor que sempre tens o há de guiar,
E a esperança, aos poucos, vai surgir,
Trazendo luz no breu do teu penar.
Astir*Carr
11/9/2024