Ao nada pós-moderno
Ao nada pós-moderno 👇
Um domingo monótono anoitece
Desânimo sinistro me incomoda,
Na alma, desejo interno que transborda
Porém, nada de novo me acontece...
Tanta leitura não mais me apetece,
Mundo artificial que me está foda,
Alienados ineptos, triste horda
Cadê a erudição?! Ninguém merece!
Escrevo meus poemas com paixão,
Procurando encontrar público certo
Que os entendam de mente e coração.
Pareço me encontrar num vã deserto,
Só, submerso num mar de incompreensão
Letargia da qual não me desperto!...
Soneto ao tempo...