Ao nada pós-moderno

Ao nada pós-moderno 👇

Um domingo monótono anoitece

Desânimo sinistro me incomoda,

Na alma, desejo interno que transborda

Porém, nada de novo me acontece...

Tanta leitura não mais me apetece,

Mundo artificial que me está foda,

Alienados ineptos, triste horda

Cadê a erudição?! Ninguém merece!

Escrevo meus poemas com paixão,

Procurando encontrar público certo

Que os entendam de mente e coração.

Pareço me encontrar num vã deserto,

Só, submerso num mar de incompreensão

Letargia da qual não me desperto!...

Soneto ao tempo...

Lusivan Batista
Enviado por Lusivan Batista em 22/09/2024
Reeditado em 22/09/2024
Código do texto: T8157636
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