Tuas cartas

Oh querida, nem imaginas a ternura,

Com que me apego às Cartas que recebi,

Guardo ao coração palavras doces que li,

E a tentação desejada está segura.

Este é o meu fracasso, esta é minha loucura,

Nelas encontro o teu afago que vivi,

De tuas mãos delicadas que nunca esqueci,

Onde me vejo mergulhar numa procura.

Cedo ou tarde ou nunca mais te direi,

Que a vida me reserva plena liberdade,

Ela é o doce castigo ao qual me acorrentei,

Para sempre, num sentimento de verdade,

De onde nunca mais, por ser fiel, despertarei,

Do silêncio de tuas Cartas, resta ansiedade.

JarbasTaboza
Enviado por JarbasTaboza em 22/09/2024
Código do texto: T8157262
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