No Éter
Momentos, esta parte do nosso tempo
Que tantos já tive e ainda os tenho
E alguns, dividindo neste instante
Em ínfimo versos desimportante
E que seja a razão assim subjetiva
E me apresente na importância infinita
Este lapso dá existência distante
Na eternidade do Éter, fulminante
Um alento, que me lembre fascinante
Nestes versos perversos e, constante
Esquecer do tempo, momentos apaixonante
Assim, do desconhecimento o encanto
Em não existir e logo e, no entanto
Ser eterno e viver aqui por encanto