Encruzilhada da alma

Na encruzilhada da alma, hesitante,

Dois caminhos se abrem, opostos, distintos.

Um, familiar, seguro e constante;

O outro, desconhecido, cheio de labirintos.

À esquerda, conforto, à direita, mudança,

Dividido entre o medo e a coragem.

O coração oscila, perde a confiança,

Enquanto a mente busca uma ancoragem.

Mas na dicotomia, há uma verdade:

Não há escolha pura, sem nuance ou cor.

Entre o preto e o branco, há a variedade

De tons que compõem nosso interior.

Na fusão dos opostos, encontramos

A harmonia que tanto procuramos.