QUERIA...
De ti não quero desdém, nem alegria,
Ou sorriso maroto, nem hipocrisia,
Quero o esquecimento mútuo,
Ao todo, morrendo...
Nem de leve a chamada epifania,
Em qualquer ramo da luz do dia,
Quero esse lado frio do luto,
Sem dor mordendo...
Sem que nasça único soneto,
Ei de ver de árvores gravetos,
Sem despertar poesias.
Sem que viva em tolo medo,
Em repetido acordar de cedo,
Fugindo da noite em agonia.