ROSA 431
Nas veias frias, informações dançam,
Mistérios ocultos, em bytes, se cruzam,
A lógica exata, com preceitos, se afrouxam,
Quando a carga excessiva a mente balança.
O ruído cresce, e o tempo se cansa,
Em ecos distantes, as falhas se usam,
Bits que se entrelaçam, sem rumos, se lançam,
E o brilho da tela, em trevas, se usa.
No caos da rede que um dia foi plena,
A ordem se esvai como sombra fugaz,
E a busca pela paz se torna serena.
Assim, o sistema em tormenta se faz,
Quando a carga, em gritos, já não amena,
Retorna ao silêncio, abrindo um compás.