ROSA 430 ATOS
Em sombra e luz, os atos se entrelaçam,
No teatro da vida, o homem é ator,
A fama, como brisa, vem e passa,
E o juízo alheio é um severo clamor.
Ergue-se o orgulho, na glória a dançar,
Mas, qual fênix, o tempo é implacável,
A mão que afaga um dia pode magoar,
E o eco do passado torna-se indomável.
Choram mães por filhos de glória a se ausentar,
Nos murmúrios do povo, um triste cantar,
"Já era de se esperar", dizem com pesar.
Assim, na roda da vida, a lição:
A fama é um instante, um frágil embalar,
E o destino, em seu jogo, é a nossa razão.