Ventos amenos.

Quando observamos dá Gávea, mostro em riste

Ainda que os ventos amenos, nos embale

O medo e as lágrimas, que nos acompanhe

Desta eterna façanha ás que nos ame

Então não haverá um partir, é mais um seguir

Entre noite escuras, no desviar de planetas

Até o colidir no barranco, de uma verde oliva

Encosta macia, que nos encarde de alegrias

E neste mar de sonhos á, chegada enciumada

Daqueles, que nunca se permitirão vida aventurada

Sacodem uma poeira avermelhada, desalmada

Então nas almas, historias das aventuras tatuadas

O Capitão gira o Timão e segue, o sonho dá navegação

Até atracar em um acordar solitário, sem tripulação.

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 18/09/2024
Código do texto: T8154805
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