ROSA 426
Nas colinas macabras, a neblina dança,
Um véu etéreo que o silêncio abraça,
Mistérios ocultos na sombra avança,
Onde o tempo e o amor se entrelaça.
Sussurros do vento, em vagas errantes,
Carregam incertezas de vidas passadas,
Reflexos de almas em noites distantes,
Perguntas sem resposta, memórias caladas.
Caminhos perdidos sob o céu sombrio,
Cada passo é eco de anseios ocultos,
A luz da alma, em seu etéreo brio,
Desvela os segredos entre devaneios e vultos.
Assim, na penumbra, a vida se tece,
Entre amores perdidos, que o tempo aquece.