Soneto da Desilusão
Antes escolhido a insciência
Ao peso deste conhecimento
Para que dolorosa consciência
Se são meras palavras ao vento?
Antes tornasse eu egoísta
Pois a bondade não me trouxe paz
Preencheu-me de falsas conquistas
Perdi-me em busca da alegria fugaz
Não vejo louros, frutos ou glória
No percorrer da longa estrada
Havia ainda tamanha confiança
Cruel esperança ilusória
Que antes de se tornar um nada
Feriu-me precisa feito lança