Introspeção!
Mergulhado em minhas lembranças,
me apego aos meus arrependimentos e devaneios.
Não me abato, nem faço dramas. Constato!
Exorcizo todos meus medos e tempestades!
Sei que a morte vem todos os dias, com seus passos...
Cicatrizes do tempo, essa pegada é o que fica!
Assim é necessário viver com nossos espinhos,
seguir em frente, estancar as tristezas, as mazelas.
Ante esses amores, esses afetos, essas aflições,
essa avassaladora entrega aos meus instintos,
acumulei cicatrizes e feridas entre descaminhos.
Depois de tudo, o que resta é esse limbo,
essa vida corrosiva, esse cansaço. Tanta perplexidade!
Despois de tudo, esse vazio, essa serena resignação!