ROSA 411 FÉ DE BOCA
Na sombra da fé, que o homem alardeia,
Ergue-se a questão, de valor profundo:
É crer sem agir, mera ilusão permeia,
Na essência da vida, um eco fecundo.
Se um irmão em pranto, à porta se achega,
E a caridade ignora, que amor é esse?
A fé que não ama, a alma não entrega,
Em obras se faz, ou o nada se tece.
Demônios acreditam, o temor é seu,
Mas a fé que se prova é luz que irradia.
No ato, na mão que estende, é que é Deus,
O calor do amor, a mais nobre via.
Assim, irmãos, a mensagem é clara:
Fé e obras unidas, a vida se ampara.