A FONTE DE MARIA
Seca, a cisterna. E a sede aos viandantes
Consome onde encontrar a gota de água,
Para dos corpos apagar a frágua?...
Dos olhos de Maria, dois diamantes.
As duas joias pálidas da mágua,
Brilham ao sol e rolam cintilantes
Ao fundo da cisterna ondas estuantes
Sobem da linfa, que no chão deságua.
Oh! Milagre da Fé! Claro milagre
Da Esperança! Que o mundo te consagre.
Sereníssima fonte de alegria.
Do deserto feral na horrenda entrada,
Trinula, canta, límpida, encantada,
A milagrosa “Fonte de Maria”.
MARILZA PEREIRA CALSAVARA
MDLUZ
14/09/2024