Jura de Amor

Juraste amor a mim, amor, não jure

Melhor seria a prática constante

Do “infinito amor, enquanto dure”

Sentindo-o em teu peito palpitante.

Eu digo-te: amor não me torture

Para o amor não tem imunizante

E mal de amor não há nada que cure

É uma febre ardente agonizante.

Não te posso negar o quanto anelo

Teu ser escultural risonho e belo

Feliz de quem por ele se aventure

Amar, sofrer, é um trágico duelo

Por isso entristecido te revelo

Se acaso me perder não me procure.

WILSON DE LAVOR
Enviado por WILSON DE LAVOR em 14/09/2024
Código do texto: T8151269
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