Jura de Amor
Juraste amor a mim, amor, não jure
Melhor seria a prática constante
Do “infinito amor, enquanto dure”
Sentindo-o em teu peito palpitante.
Eu digo-te: amor não me torture
Para o amor não tem imunizante
E mal de amor não há nada que cure
É uma febre ardente agonizante.
Não te posso negar o quanto anelo
Teu ser escultural risonho e belo
Feliz de quem por ele se aventure
Amar, sofrer, é um trágico duelo
Por isso entristecido te revelo
Se acaso me perder não me procure.