ROSA 400 A DISPLICÊNCIA DO POBRE

No escuro abismo da pobreza eterna,

A culpa rola, vai sem direção,

A Deus, o Estado e à sorte externa,

Mas nunca à falta de sábia ação.

Quebranta o sonho, a vida moderna,

E em meio a dor, busca justificão,

Sem avaliar que a vida é uma gerna,

Queima-se em festas, em pura ilusão.

Se a pobreza se manifesta em plenitude,

É por escolhas erradas e maus negócios,

Não há maldição ou falta de virtude,

Que justifique o seu trágico desfecho e ócio.

Que o pobre reconheça a sua responsabilidade,

E busque mudar sua trajetória com coragem e humildade.