FORASTEIRO.

o meu olhar de forasteiro,

de quem nunca soube amar,

e nem aprendeu o que é o amor,

olhar fugitivo, de choro, riso e dor,

quem eu sou?

em nenhuma palavra,

nem eu mesmo sei dizer,

aonde anda o meu coração?

sei apenas de mim,

dessa solidão,

da angustia sem fim,

minha poesia é espuma do mar,

no eterno e lento balançar,

de quem não esquece, nem vai lembrar

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 10/09/2024
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