FORASTEIRO.
o meu olhar de forasteiro,
de quem nunca soube amar,
e nem aprendeu o que é o amor,
olhar fugitivo, de choro, riso e dor,
quem eu sou?
em nenhuma palavra,
nem eu mesmo sei dizer,
aonde anda o meu coração?
sei apenas de mim,
dessa solidão,
da angustia sem fim,
minha poesia é espuma do mar,
no eterno e lento balançar,
de quem não esquece, nem vai lembrar