Dona Bela
Essa beleza e graça que ostentas
Vai conquistando fãs por onde passas
É chama ardente que em mim esquentas
E se esvai com rastros de fumaças
Teu charme me comove, quando tentas
Chamar minha atenção fazendo graças
És como água ante a bocas sedentas
Transbordando desejo enchendo taças
Cruel vilã de intrépidas volúpias
Criatura voraz sem compaixão
Sonhar em ter contigo doces núpcias
Sangrar a frio o pobre coração.
Não desvelar teu corpo em minúcias
É morrer de angústia e frustração.