Dona Bela

Essa beleza e graça que ostentas

Vai conquistando fãs por onde passas

É chama ardente que em mim esquentas

E se esvai com rastros de fumaças

Teu charme me comove, quando tentas

Chamar minha atenção fazendo graças

És como água ante a bocas sedentas

Transbordando desejo enchendo taças

Cruel vilã de intrépidas volúpias

Criatura voraz sem compaixão

Sonhar em ter contigo doces núpcias

Sangrar a frio o pobre coração.

Não desvelar teu corpo em minúcias

É morrer de angústia e frustração.

WILSON DE LAVOR
Enviado por WILSON DE LAVOR em 08/09/2024
Código do texto: T8146741
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