Soneto às Gueixas

Pintadas de um brancor sublime, etéreo,

Andando tão graciosas… dançarinas

Que, nas negras nipônicas esquinas,

Intrigam corações com seu mistério!

São damas delicadas, femininas

E artísticas no jeito, alma e critério:

Mui cultas cortesãs, joias do Império,

Beldades tão distintas, castas, finas…

Vivem para entreter nobres barões:

Têm grande repertório de canções,

São poetisas e até mesmo atrizes!

Estas, amigos, são as incríveis gueixas,

Mulheres a quem não se aplicam queixas:

As mais honradas… dentre as meretrizes.

Pedro Debreix
Enviado por Pedro Debreix em 08/09/2024
Reeditado em 21/11/2024
Código do texto: T8146730
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