Soneto às Gueixas
Pintadas de um brancor sublime, etéreo,
Andando tão graciosas… dançarinas
Que, nas negras nipônicas esquinas,
Intrigam corações com seu mistério!
São damas delicadas, femininas
E artísticas no jeito, alma e critério:
Mui cultas cortesãs, joias do Império,
Beldades tão distintas, castas, finas…
Vivem para entreter nobres barões:
Têm grande repertório de canções,
São poetisas e até mesmo atrizes!
Estas, amigos, são as incríveis gueixas,
Mulheres a quem não se aplicam queixas:
As mais honradas… dentre as meretrizes.